11:30 História do circo no Brasil

O Circo herdou dos artistas ambulantes e saltimbancos uma importante característica: a transmissão oral de seus saberes de geração a geração, o que fez desde mundo particular, uma escola única e permanente.
Desde 1770, formaram-se na Europa Ocidental “dinastias circenses” que graças as mobilidades de seus ancestrais, em pouco tempo se espalharam pelos quatro cantos do mundo. Começaram a chegar no Brasil, a partir de 1830, em companhias que correm mundo ou como grupos de saltimbancos.

Aqui no Brasil, o circo se tornou lugar de rica produção cultural, com multiplicidade de linguagens – não só a acrobática – e intercâmbio permanente entre várias manifestações artísticas. Não é por acaso que ao pesquisarmos sobre teatro, teatro de revista, música, dança, discografia, cinema, rádio e tevê, encontramos diversos artistas circenses.
O circo apreendia, recriava, produzia e incorporava múltiplas referências culturais; e se dirigia a uma população heterogênea e diversificada. Todo mundo ia ao circo. E o circo ia a lugares aos quais nenhuma outra forma de expressão artística chegava. Era o maior, quando não único espetáculo das terras brasileiras, o que o tornou um dos principais divulgadores de expressões culturais.

SURGEM AS ESCOLAS

Ainda nas décadas de 1940/50, cantar e representar no picadeiro (além de fazer números circenses) significava pisar no palco mais cobiçado pelos artistas do rádio e do disco, o meio mais fácil de se apresentar a públicos diversos das cidades do interior, país afora.
A partir das décadas de 1960/70, o espetáculo circense e o próprio circense se transformam. Com o fim do circo-teatro, o espetáculo se volta para números acrobáticos e de animais; e pouco intercambia com outras linguagens.
No final da década de 1970, começam a se estruturar as primeiras escolas de circo brasileiras. Os saberes, antes restritos à lona, reafirmam-se fora dela. Profissionais de diversas áreas artísticas e pedagógicas passam a trabalhar com a linguagem circense. E os espetáculos produzidos pelos artistas e trupes formados nas escolas, retomam, de certo modo, a multiplicidade de linguagens – música, dança, teatro, já presentes nos espetáculos produzidos pelos circos de lona até as décadas de 1940/50.
Enquanto as escolas, trupes e artistas por elas formados multiplicam-se por todo o território nacional, os circos de lona vêm desaparecendo – exemplo maior da tendência é o Circo Garcia que, no final de 2001, baixou definitivamente sua lona, depois de 75 anos de atividade.
Pela importância na cultura brasileira, pelo passado, pelo presente, pelo que promete, existe grande interesse de vários setores da sociedade nos saberes do circo, sua origem, sua arte, sua história. Entretanto, há desorientação quando alguém se interessa pelo “mundo do circo” – estudante que elegeu o tema para seu trabalho de conclusão de curso, jornalista em busca de assunto, profissional que queria evocar a arquitetura em sua obra.

UM DESAFIO AOS ESTUDIOSOS

Até mesmo um trapezista aprendiz que queira saber sobre a história da arte que pratica vai se sentir desorientado, pois as escolas, em grande maioria, se dedicam apenas a formação técnica. A ponto de artistas e trupes oriundos das escolas, por desconhecimento da história, acreditarem que o circo no Brasil passou a intercambiar com outras linguagens a partir do seu trabalho.

A bibliografia entre nós é quase inexistente. Aos olhos do leigo torna-se invisível porque muitos títulos estão esgotados. Outros, publicados pela imprensa, ainda não foram reunidos. Há muitos livros que precisam ser apontados, principalmente os da produção literária – romances, contos, crônicas; como um leigo pode saber que Jubiabá, de Jorge Amado, é fundamental para quem investiga o circo brasileiro? E não existe canal de divulgação e comunicação entre os diversos estudos e pesquisas, acadêmicos ou não, que estão sendo realizados.
Mas não basta organizar, apontar, localizar. O levantamento da história do circo no Brasil, respeitável público, ainda está por ser feito. Façamos.


11:28 Companhia Picolino

FICHA TÉCNICA
Diretor: Anselmo Serrat.
Elenco: Antonio Marcos, Carine Gomes, Edevaldo Santos (Baba) Edi Carlos Souza (Binho), Fabiano Coelho (Fafá), Fabio Francisco (Bimbinho), Ivan Matos, Lívia Mattos, Luana Tamaoki Serrat, Marcão Nascimento, Marcelo Cardoso, Marcio Gabriel, Nana Porto Carneiro, Nina Porto Carneiro, Paulo Oliveira, Sofia Muritiba, Vera Alice.
Músicos da Picolino: Amadeu Alves, Beto Portugal, Jaime Bocão, Jonga Lima e Juracy do Amor.
Luz: José Carlos “Ngão”

* * *

A Companhia de Circo Picolino é formada por 25 jovens artistas, todos ex-alunos da Escola Picolino de Artes do Circo. O trabalho desenvolvido diariamente envolve aulas, treinos e ensaios orientados por professores e técnicos especializados, com carga horária de 05 horas/dia. O Projeto Companhia de Circo Picolino pretende promover condições fundamentais para o treinamento, desenvolvimento e aprimoramento da companhia durante o ano, garantindo acompanhamento adequado aos seus profissionais.
Já nos primeiros anos da Escola Picolino os alunos que se destacavam nas aulas eram chamados a integrar a Companhia Mirim, se apresentando no Festival Voiron, França, em 1989. A Companhia Mirim, formada no seu início por crianças e adolescentes, foi crescendo, fazendo companhia uns aos outros, e junto com eles a qualidade artistas seu trabalho.
Em 1998 a Companhia de Circo Picolino chega ao seu estágio de maior maturidade, apresenta o espetáculo Panos e, alguns de seus artistas participa do Projeto Circo das 1000 Faces, em 1999, quando realizam uma turnê por diversos países da Europa. No mesmo ano, a Copanhia Picolino apresenta Batuque e no ano seguinte realiza um turnê pela França com este espetáculo. Os espetáculos seguintes, GuerReiro e cenascotidianas@circ.pic atestam a qualidade e o profissionalismo da Companhia Picolino, trabalhos estes ganhadores de Prêmios e elogiados pelo público e crítica.

PANOS

Montado no final do ano de 1998, dentro do Projeto Viva o Circo – Ano XIII, o espetáculo mergulha o Circo Picolino definitivamente na alma baiana, homenageando a luta dos terreiros de candomblé que apesar da perseguição, conseguiram manter viva a sua cultura e suas histórias. A nação negra está crescendo, ocupando o seu lugar. Chegou a vez de ocupar o circo. Que venham os orixás! Nós, humildemente, aceitamos os seus conselhos e montamos este espetáculo saindo do terreiro de Pituaçu. Agora, os atabaques vão bater. É a festa da resistência.

BATUQUE

Montado no final do ano de 1999, dentro do Projeto Viva o Circo - Ano XIV, Batuque é o resultado de dois anos de experiências e pesquisas no universo de religiosidade Afro-Baiana. Após trazer para o Circo o ritmo das danças Afros, principalmente através das danças dos "ORIXÁS" (Deuses Africanos). entramos nas nações do candomblé e fomos Angola, Gêge, Ketu e Ijexá. Descobrimos a grande nação de ORIXÁS brasileiros, os CABLOCOS. A partir deste momento, todo o circo passa a viver estes batuques. Boiadeiros, vaqueiros, índios e caboclos entram no universo da Picolino enriquecendo o trabalho realizado durante o ano. Batuque é um espetáculo tão Brasil como Macunaíma, Grande Otelo, Cartola, Cacilda Becker, futebol, Zumbi... Batuque realizou uma turnê pela França em 2000, levando este manifesto pelo Brasil.

GUERREIRO

Montado no final do ano de 2000, em homenagem aos vinte anos de morte de Glauber Rocha, tematicamente, o espetáculo homenageia o genial cineasta honrando as coisas que ele acreditava. Os artistas da Cia. Picolino enchem-se de força ao teatralizar o cangaço tão presente nos filmes de Glauber, ao lembrar a obra que revolucionou o cinema nacional e que expôs a maneira apaixonada com a que o cineasta se envolvia e cobrava verdades no nosso País. O espetáculo mostra, também de forma apaixonada, o jeito de Glauber filmar, de pensar o Brasil de forma grandiosa, de lidar com a ditadura e com a estética da fome, de não ter medo de assumir posições polêmicas. Ganhador do Prêmio Funarte de Estímulo ao Circo 2003, GuerReiro reivindica a imagem da nossa identidade como algo que se encontra em constante construção, abrangente e com elevada capacidade de integração.

CENASCOTIDIANAS@CIRC.PIC

Depois da força de Glauber Rocha, no espetáculo GuerReiro, Anselmo Serrat, decidiu dar continuidade na pesquisa e concepção de espetáculos envolvendo grandes personagens da construção cultural do Brasil. O espetáculo cenascotidianas@circ.pic buscou a alma da nossa gente através, do romance "Viva o Povo Brasileiro", de João Ubaldo Ribeiro. No picadeiro, a Picolino se arrisca um pouco mais na experimentação e nas possibilidades da arte circense. O espetáculo conta com 17 artistas circenses e dois músicos. Mescla dança, teatro, poesias, música eletrônica e toda a habilidade dos artistas da Cia Picolino. O espetáculo cenascotidianas@circ.pic estreou em dezembro de 2003, dentro do Projeto Viva o Circo Ano XVIII e participou do Festival Internacional Planeta Circo, em julho de 2004, em Brasília/DF. No final de 2004, ganhou o Prêmio Funarte de Estímulo ao Circo e em 2005 realizou uma turnê pelo Brasil, através do Projeto Palco Giratório.

KABARÉ PICOLINO
Espetáculo de variedades que traz a Companhia Picolino vivenciando o clima e o glamour dos antigos Cabarets, mas com todo o tempero baiano. Cada Kabaré Picolino tem um tema, onde os artistas da Cia. Picolino, inspirados no glamour dos cafés parisienses do século XIX, apresentam números artísticos de circo, teatro, música e dança, misturando serviço de bar, com bebidas, comidinhas e charutos servidos pelos próprios artistas, resultando em um espetáculo de humor e desfrute. Os Kabarés Picolino acontecem desde o ano 2000, quando os artistas da Companhia trouxe na bagagem um espetáculo montado durante uma temporada na França. No ano seguinte, o Circo Picolino abriu a sua temporada de espetáculos apresentando o Kabaré Picolino, e desde então todos os anos acontecem um Kabaré com um tema novo.

11:26 Projetos Sociais

PROJETO VIVA O CIRCO

Projeto mais antigo da Escola Picolino, realizado desde o primeiro ano da Escola, consiste na pesquisa, criação, montagem e apresentação de espetáculo circense, utilizando-se inclusive de outras linguagens artísticas (dança, teatro, música, plástica, cinema), com o elenco de alunos, artistas e músicos da Picolino, levado a um grande público em 3 dias de evento.
O Projeto Viva o Circo, iniciado em 1986, é a culminância do trabalho artístico e educacional da Picolino. Nele vem se potencializando, ao longo destes anos, a revelação de novos artistas, o amadurecimento de seus alunos, a formação da Companhia de Circo Picolino, as pesquisas artística e cultural, a criação de espetáculos que têm levado o Circo Brasileiro a Festivais Nacionais e Internacionais.

PROJETO ARTE-CIRCO-EDUCAÇÃO

Principal Projeto pedagógico da Escola Picolino, dirigido a crianças e adolescentes, alunos das turmas básicas e avançadas, o Projeto Arte-Circo-Educação oferece uma oportunidade de educação integral, reduzindo a vulnerabilidade social, contribuindo para a garantia dos direitos da criança e do adolescente e integrando alunos de diversas realidades sociais, através do processo de ensino/aprendizagem das artes circenses.
Além das aulas de circo os alunos recebem aulas complementares (dança, música, capoeira, teatro, aulas teórico-vivenciais, leitura/escrita, contação de histórias, jogos e brincadeiras) e o acompanhamento escolar. É através do Projeto Arte-Circo-Educação que garantimos o maior direto da criança, que é o direito de brincar e onde também trabalhamos toda a base para a formação do futuro artistas e/ou instrutor de circo.

PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO ESCOLAR

Uma das principais metas no atendimento social da Picolino é garantir a educação básica de seus alunos rompendo um dos mais fortes elos do ciclo vicioso da miséria. No caso da maioria dos alunos da Picolino, tanto o Estado quanto a família não puderam garantir o ingresso e permanência destes na escola, cabendo então à Picolino, enquanto sociedade civil organizada, a missão de fazê-lo, sem, no entanto, deixar de implicar as duas outras instâncias.

PROJETO CIRCO NA ESCOLA

O Projeto Circo na Escola, assim como o Projeto Arte-Circo-Educação realiza o trabalho de base dos alunos da Picolino. Este Projeto atende a alunos de 1ª a 4ª série do Ensino Fundamental, como atividade complementar na própria escola formal. O atendimento já acontece em 4 escolas municipais de Salvador, mas pretende se estender a diversas comunidades.

FORMAÇÃO DE JOVENS ARTISTAS DE CIRCO

O Projeto de Formação de Jovens Artistas atende a 40 adolescentes e jovens e consiste num conjunto de ações com vistas ao desenvolvimento integral do adolescente e jovem, à garantia de seu direito à educação e sua capacitação para o trabalho. As principais atividades são aulas de circo, atividades complementares, que incluem outras linguagens artísticas, além do acompanhamento e apoio escolar. Os alunos deste curso tem idade mínima de 14 anos, com escolaridade mínima de 5a série, pelo menos 2 anos de treinamento circense e que já tenham desenvolvido uma boa base técnica e capacidade de trabalho em grupo.
O Curso de Formação de Artistas já encaminhou diversos jovens para trabalhar com circo no Brasil e no exterior. Mas, a grande parte dos jovens formados continuam na própria Picolino, integrando a Companhia de Circo Picolino e levando através do seu trabalho a arte circense para dentro e fora do Brasil.

FORMAÇÃO DE INSTRUTORES DE CIRCO

O Curso de Formação de Instrutores de Circo é uma ação pioneira da Escola Picolino, na educação de adolescentes e jovens em situação de risco e das classes populares, preparando-os como multiplicadores da ação educativa, através das artes circenses. O curso consiste na preparação profissional de jovens de bom nível técnico e artístico para transmitirem a arte do circo e atuarem como educadores no atendimento social e desenvolvimento pessoal de crianças e adolescentes.
A Escola Picolino já formou mais de 30 jovens instrutores, desde de 1998. Cada Curso tem duração média de 2 anos e constitui de aulas teórico-vivenciais, estágio supervisionado e treinos de circo.

PROJETO TODO MUNDO VAI AO CIRCO

O Projeto Todo Mundo Vai ao Circo consiste na realização de espetáculos de circo, realizados pela Companhia Picolino e dirigidos para alunos do ensino fundamental das escolas públicas e comunitárias. O projeto proporciona a esses alunos da rede pública de ensino a experiência com a arte circense, que envolve técnicas circenses, dança, teatro, música, cultura, informação e entretenimento, através dos seus espetáculos.
Esses espetáculos são construídos sobre temas ligados à cidadania e formação do jovem cidadão. Os alunos são levados para assistir a um espetáculo circense, onde o tema definido é desenvolvido cenicamente, proporcionando uma vivência lúdica e marcante de aprendizado, o qual relatarão através de trabalhos artísticos (plástico ou literário) produzidos em sala de aula das suas escolas.
Nos quase 10 anos do Projeto, mais de 130 mil crianças de escolas públicas já assistiram aos espetáculos. No final de cada ano são distribuídos 10 bolsas de estudos da Escola Picolino. Alguns desses alunos fazem aulas nas turmas básicas e outros já se formaram artista circense.

PROJETO HOJE TEM ESPETÁCULO

O Projeto Hoje Tem Espetáculo consiste na realização de espetáculos de circo, dirigidos para alunos do ensino fundamental das escolas públicas e comunitárias, de cinco cidades do interior da Bahia. O projeto, além de difundir a arte circense no interior do estado, garante a esses alunos o acesso à arte circense, cultura, lazer, entretenimento e informação através dos espetáculos, que traz temas ligados à cidadania e formação do jovem cidadão. Esse tema é trabalhado junto à empresa patrocinadora.
Os alunos são levados para assistir a um espetáculo circense, onde o tema definido é desenvolvido cenicamente, proporcionando uma vivência lúdica e marcante de aprendizado, o qual relatarão através de trabalhos artísticos (plástico ou literário) produzidos em sala de aula das suas escolas, e que serão expostos em locais públicos.

11:25 Um pouco da história da Picolino

Missão: Ação para Educar – nosso instrumento é o CIRCO

Objetivos:

  • Promover o desenvolvimento de crianças, adolescentes e jovens, prioritariamente os em desvantagem social, através das artes circenses e ações complementares.
  • Integrar crianças, adolescentes e jovens de diversas realidades sociais.
  • Formar artistas e apresentar espetáculos de circo.
A Escola Picolino de Artes do Circo foi criada em 1985, pelos artistas Anselmo Serrat e Verônica Tamaoki. Surgiu como uma escola de circo particular, mas desde seu início já realiza trabalhos em parceria com Prefeitura, Juizado de Menores, no atendimento a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. A partir de 1991 esse trabalho passa a ser sistemático e desde então vem crescendo e se tornando prioridade ao lado da produção cultural.
No ano de 1997, surge a Associação Picolino de Artes do Circo, uma Organização Não Governamental sem fins lucrativos, voltada para o trabalho de desenvolvimento infanto-juvenil através da arte-educação, expandindo a magia do circo e contribuindo para o desenvolvimento saudável das nossas crianças e adolescente.
Hoje, a Picolino atende crianças, adolescentes, jovens, adultos, de todas as idades, culturas, classes sociais, independentes de sua cor, religião, formação, tendo estes em comum o encanto pelo mundo mágico do Circo. Uma grande Comunidade esta Picolino que atende hoje, centenas de alunos encaminhados por projetos sociais ou que vem ao nosso Circo receber aulas particulares.
Durante estes 20 anos de trabalho, mais de 2.000 crianças, adolescentes e jovens já fizeram aulas na Escola Picolino, muitos deles se formaram artistas de circo e realizam apresentações por todo Brasil e pelo exterior, sendo inclusive contratado por grandes companhias de circo, tanto no Brasil quanto no exterior, como o Cirque du Solelil. A formação na Escola Picolino não se restringe à profissionalização do artista de circo, mas também do educador de circo e de uma série de profissões ligadas ao universo circense.
Outra parte desta Comunidade é formada pela Equipe da Picolino, parceiros e amigos que criam as condições para que os projetos se realizem. Na ponta de todo este movimento encontra-se a Companhia de Circo Picolino, composta por artistas formado na própria Escola Picolino, que apresentam espetáculos como Panos, Batuque, GuerReiro, cenascotidianas@circ.pic, que traduzem a alma brasileira em sua forma e conteúdo.
Arte-educação, cultura popular, informação, cidadania, música, espetáculos, muita magia e alegria, tudo isso temperado com a cultura baiana, nordestina, brasileira. Esta é a Escola Picolino de Artes do Circo, 20 anos de ação para educar.